31.7.10

eu sei que o meu coração fala mais alto muita vez. que a vida que levo não é a mais sincera. não te sei escolher. se é ele se és tu. se és tu se é ele. mas, sei que ele me beija sempre da mesma forma e com a mesma força. depois daquela noite até me esqueci de ti.

quero maços e cinzeiros cheios.

30.7.10

não tenho muitas coisas boas que me façam lembrar de ti nestes últimos tempos. e um espelho que me dita quando estou péssima mas me acalma é o teu número de telefone que está à mão. não o uso já. não, como antigamente.
vá-se lá perceber as coisas que a vida nos dá. principalmente as menos agradáveis. ferem muito. ás vezes dói-me o peito. por ter de pensar. só isso, me cansa.

13.7.10

não sei se consigo sem ti. não sei.

12.7.10

existe um certo secretismo nas relações. enquanto os insultos se põem à tua disposição, matas só mais uma vez e acabas aquilo que começas-te.

11.7.10


algo forte para me adoçar a boca e alguma coisa que me faça transpirar de alivio. o cansaço some mais umas horas. e preciso de uma bebida com engenho que acalme os nervos, era o ideal. preciso também de umas horas ao sol.

10.7.10

nunca te vi fora das minhas mãos desde que te conheci. só nos falta intimidade física e estamos ko.

9.7.10

nunca te soube pôr em primeiro lugar. erro! sempre que uma voz dizia para não ir ao teu encontro, fazia-o. segundo erro! e agora que me pedes para voltar e não tenho ninguém que se atravesse à nossa frente, eu não volto. será falta de sentimento ou demasiado receio em prever que amanhã vai ser diferente do que foi hoje ?

7.7.10

localizo-me aqui para me deslocar dos apoios conhecidos. aqui sou só eu e poucos mais. à alguém que veja isto como um secretismo ? só a autora. por detrás desse peito encharcado só vejo pó.
a quantas andas ?
consegue ser-se tudo mal empregue. por razões mais que óbvias. as amizades não são assim tão lineares, muito menos resistentes. ás vezes, surgem outras por cima das que já existem. não é culpa de ninguém, foi um descuido que ficou mal resolvido. pelo quê ? pelo orgulho.

6.7.10

tem-se duas certezas. um é de uma só noite. o outro é quando apetece. e assim perdermos-nos na vingança que são dois corpos em cima de uma esfriante queda. só se salvam os que só querem encontrar o que nunca se acabou.
porque é que nunca se há-de perder do alcance as coisas que nos prendem aos olhos ? só se a cabeça arbitrar.

5.7.10

o tempo é o próximo passo que se atravessa à nossa frente.