27.8.10

despistei-me nas tuas palavras que no fim de secarem sabem mal.
sem medos e represálias sinto-me completamente nua e despida por ti. depois de me teres deixado.

25.8.10

posso atirar-te uma bomba ás mãos e brincarmos à batata quente e no fim ficas tu com ela agarrada aos dedos ?

24.8.10

salvas-me se estiver em apuros?

23.8.10

eu tranformava-te numa coisa só minha. onde só eu é que te podia tocar e falar. seriamos nós e o ar que nos falta. não sobrariam sombras. faziamos tudo de cor e tudo no preto no branco numa resolução de saidas. só me fartava do que não existia por não termos. até as vozes se tornavam silenciosas só para te ver sorrir.
cada coisa a seu tempo. não me esperneias é mais as pernas. preciso delas para seguir em frente.

22.8.10

tinha muita coisa para te dizer hoje. inicialmente, era só para saberes que me fizeste tremer ontem enquanto me davas um abraço de consolo, depois não vejo a hora de saber o que tu és, se representas mais do que suponho ou penso e chamo por tempos fundos e opressores, mais? só me resta falar-te de eu ter o poder em ti, aquele que tu dizes que é desumano por ser matreiro e por ter sido o primeiro a escapar-te fora de controlo e perdes-te os sentidos. foste.

20.8.10


houve uma vez que esgotei a minha voz de tanto gritar por ti.

19.8.10

achas que um dia vamos deixar de ser tipo cão e gato ?

18.8.10

faz de conta que fazemos isto juntos e limito a asfixiar-me de ti e tu morres de seguida e a história termina assim.

15.8.10

é um sufoco que não consigo largar por pensar que tinha de te perder, perdi-te.

só me entrego às pessoas por duas razões. ou sou doida ou estou bêbada.
entornei todas as hipóteses que tínhamos para finalizar tudo com um único e simples beijo.

10.8.10

a força é só uma forma de equilibrar os ânimos quando se quer deixar de se gostar de alguém.
muita shame on you para a tua cara linda!

9.8.10



ando a analisar-me de alto a baixo. o teu corpo agarrado ao meu e fala-se sempre desta palavra indirectamente. amor ? resguarda-me quase maior parte do dia em longitude já que não te sinto concretamente. as culpas nunca tiveram resultados positivos. são completamente nulos por sabermos que isto chega. vamos parar por aqui. já vi este cenário milhares de vezes. uma cama, umas persianas baixas, uns lenços para alimentar o remorso e parou!

8.8.10

não sei fazer sem ti. carregar no play, a nossa música a tocar, num som acústico e lento. como se o massacre fosse mais duradouro. até perdurar. depois de me entregar a ti, apeguei-me, fiz de mim um movimento direccionado ao teu número de telemóvel. resultados? olhos molhados e falta de vontade.

será sempre até mudarem a cor dos teus olhos esverdeados. derreto. sem mais. estranharias se pegasse em ti e fugisse?
proporciona-me um momento de prazer mas não te vás embora a seguir.

7.8.10

a minha fraca habilidade para me afastar de ti não me larga. puxa-me. dá-me voltas e voltas. e por muitos meios, esforços e lutas parecem inconstantes estas vontades fortíssimas e dissimuladas. principalmente de apertar a tua saudade.

6.8.10

parecia-me mais um descongelar de sentimentos deitados cá para fora e depois de tudo não existe mais nada onde me agarrar. desculpa se exagero e os meus extremos são de deitar a cabeça para baixo e esculpir náuseas mas o medo de te perder era tanto que foi isso que deu cabo de tudo.

2.8.10

passava os dias a bater nas teclas com o destinatário correspondente a ti e sempre com o meu bafo a tabaco, com os lábios cheios de bâton do cieiro. via-me sempre da mesma maneira quando te olhava. e mais vale perder-te do que perder a consciência.

1.8.10

tirava férias na tua cama, debaixo dos teus lençóis.
o meu dia de hoje vai ser assim.