23.8.10

eu tranformava-te numa coisa só minha. onde só eu é que te podia tocar e falar. seriamos nós e o ar que nos falta. não sobrariam sombras. faziamos tudo de cor e tudo no preto no branco numa resolução de saidas. só me fartava do que não existia por não termos. até as vozes se tornavam silenciosas só para te ver sorrir.

1 comentário: